Sou apaixonada pelo Monte Fuji, lá do Japão. Acho lindo aquela neve eternamente adormecida sobre seu cume. É uma imagem tão deslumbrante, prá mim, que até um quebra cabeça com a imagem do monte eu tenho.
Pois bem, daqui da minha sacada, bem em frente, vejo um monte também. Tá bem, um montinho, se comparado ao do Japão, mas isto é uma informação irrelevante. Prá mim é, e sempre será, um monte.
Daí que ontem, manhã cedo, quando olho em direção a ele, o que vejo? o que? o que? Nuvens, fazendo às vezes de neve, exatamente na posição em que a neve do Fuji costuma ficar.
Corrida prá pegar as máquinas fotográficas. Foram muitas, mas muitas mesmo as fotos prá eternizar este momento, que em 4 anos morando neste apartamento eu nunca tinha visto. Fotos tiradas por mim e pela filhotinha, duas máquinas prá garantir que alguma foto ficasse boa, né?
Escolhi esta aqui prá mostrar prá vocês.

Ah, o nome? Seguinte. Como moro em Itapema, resolvi que este monte será o nosso Fujiema (mistura pobre de Fuji com Itapema). Ok, senhores, o monte na verdade nem fica em Itapema. Fica no vizinho município de Porto Belo. Mas não ficou bonita a mistura de Fuji com Porto nem com Belo.
E como fui eu que vi a “neve”, dei-me o direito de rebatizar o monte. A partir de ontem ele é o Monte Fujiema.
Ps.: Torcendo muito prá que a palavra fujiema não seja um palavrão em japonês. Se for, alguém me avisa?