Não sou do esporte. Nunca fui. Nunca gostei. Sou avessa às atividades físicas, ambora concorde plenamente que elas são extremamente necessárias à nossa saúde.
Quando eu estava no colégio, no primeiro e segundo graus, era obrigada a fazer a bendita educação física. Era um tormento. E daí, talvez tenha surgido esta minha aversão ao exercício.
Não havia a mínima preocupação, naquele tempo, em fazer com que gostássemos de nos mexer. Era na marra mesmo.
E o resultado foi este.
Mas, como já falei, concordo plenamente que para a saúde o esporte é importante.
Porém, e sempre há um porém, acho um absurdo total esta turma que em nome do esporte arrisca a própria vida, quando não a vida de outros.
Aí não dá. Saber que os riscos são enormes, que, dependendo do que fizer pode lhe faltar oxigênio, o cansaço ser tão extenuante que poderá ficar pelo caminho, o espaço abaixo ser tão imenso que o risco de não voltar é quase de 100%, socar e socar sob risco de uma consequência absurda no cérebro, isto não.
Esporte é saúde, não morte.
Acho que a partir do momento em que o risco de morte é iminente, não podemos mais usar a palavra esporte. Porque não combina.
Se esporte é saúde não se pode colocar em risco a vida.
E colocar a vida em risco com consciência, é atentar contra ela.
E aí, eu pergunto, aonde fica a saúde?